A Idade do Ferro (1990)
Existe algo na escrita de Coetzee que me atrai e que faz com que me sinta sugado para dentro do mundo descrito nas suas páginas de cada vez que recomeço a sua leitura. Não há nada de muito especial em termos de narrativa ou de personagens, é mesmo o mundo criado e representado, com o Apartheid por detrás, que atrai toda a minha atenção e me faz seguir com enorme curiosidade a cuidada descrição de Coetzee.
Neste livro seguimos uma professora universitária reformada que se envolve com um sem abrigo que vem parar à sua rua e com os filhos da sua empregada doméstica. Nesse envolvimento, dá-se conta de uma revolta que acontece nas escolas do país e depois do modo como a polícia lida com o assunto.
Neste livro seguimos uma professora universitária reformada que se envolve com um sem abrigo que vem parar à sua rua e com os filhos da sua empregada doméstica. Nesse envolvimento, dá-se conta de uma revolta que acontece nas escolas do país e depois do modo como a polícia lida com o assunto.
Passa-se muito pouco à superfície, mas é no trabalho realizado por nós de completar tudo com o conhecimento do regime político da África do Sul que tudo ganha grande envolvência, fazendo com que, enquanto o lia, sentisse ansiedade por voltar continuamente àquele pequeno espaço mental criado pelo livro.
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